3 a 6
dezembro
Auditório da Fundação
Bissaya Barreto - Coimbra
Visitas

No dia 6 de dezembro de 2013 realizar-se-ão duas visitas, nomeadamente:

VISITA TÉCNICA

VISITA CULTURAL

ETA DA BOAVISTA

A ETA da Boavista insere-se no Subsistema de Abastecimento de Água da Boavista, que representou um investimento de 50 milhões de euros co-financiado em 53% pelo Fundo de Coesão da União Europeia e que abastece cerca de 60% da população servida pelo Sistema Multimunicipal do Mondego-Bairrada.

A estação de tratamento está dimensionada para servir uma população de 250 mil habitantes pertencente aos municípios de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Lousã, Mealhada, Miranda do Corvo e Penela, apresentando uma capacidade de tratamento de 1,5 m3/s.

Descreve-se em seguida de um modo sucinto o esquema de tratamento.

A água que alimenta a ETA, com elevada qualidade físico-química e bacteriológica, tem origem no aquífero aluvionar do Rio Mondego sendo a captação realizada em três poços de drenos horizontais - PDH, com caudais de captação que variam entre 600 L/s a 800 L/s.

A água captada é submetida a uma correção do equilíbrio calco-carbónico, através da passagem por duas câmaras de contacto com CO2 (uma para cada módulo de tratamento) onde através de difusores é injetado este gás, seguindo para dois conjuntos de cinco filtros duplos, cujo meio de enchimento é constituído por grãos de CaCO3 com granulometria da ordem de 2 mm.

A lavagem dos filtros é realizada em contracorrente com água clorada e ar, podendo a água de lavagem ser recolhida numa cisterna e elevada para um espessador.

A água filtrada é elevada para o reservatório Boavista II, através de uma estação elevatória, equipada com quatro grupos eletrobomba munidos de variadores de frequência, com capacidade de elevação de 500 L/s.

A desinfeção da água é realizada através da injeção de cloro na conduta elevatória DN1200.

O reservatório Boavista II é constituído por duas células retangulares, com uma capacidade total de 15 000 m3, no qual é garantido o tempo de contacto necessário para a eficácia do desinfetante.

ETAR DO CHOUPAL

A ETAR do Choupal é a maior Estação de Tratamento de Águas Residuais da Águas do Mondego (AdM), explorada em insourcing pela AdM, desde maio de 2013.

Esta ETAR tem capacidade para tratar os efluentes provenientes da zona urbana e norte de Coimbra, abrangendo as freguesias de Almedina, Antuzede, Assafarge (parcialmente), Barcouço (parcialmente), Botão, Brasfemes, Castelo Viegas (parcialmente), Ceira (parcialmente), Eiras, Pampilhosa (parcialmente), Santo António dos Olivais, Santa Clara, Santa Cruz, São Bartolomeu, São Martinho do Bispo (parcialmente), São Paulo de Frades, Sé Nova, Souselas, Torre de Vilela e Trouxemil, representando uma população de cerca 213 mil habitantes-equivalentes.

Esta infraestrutura está dimensionada para tratar um caudal médio diário de 36 000 m3, proveniente dos 213 mil habitantes-equivalentes.

O projeto da ETAR do Choupal foi elaborado no início da década de 70, antes da existência de qualquer legislação específica para o efeito. Inaugurada em 1993, a solução de tratamento da ETAR do Choupal baseia-se num sistema de tratamento por leitos percoladores.

A fase líquida conta com os seguintes órgãos: obra de entrada (três linhas de gradagem grossa e fina e duas linhas de desarenamento e desengorduramento), dois decantadores primários, quatro leitos percoladores e dois decantadores secundários.

A fase sólida é composta por um espessador gravítico, dois biodigestores anaeróbios termófilos, uma centrífuga, sete leitos de secagem e um parque de lamas.

A fase gasosa (produção de biogás) apresenta dois gasómetros de cúpula móvel, um sistema de aquecimento de lamas (duas caldeiras) e um sistema de cogeração (dois motores), atualmente desativado. A título experimental está instalada uma turbina alimentada a biogás para produção de energia elétrica, com uma potência de 30 kwh.

Esta visita termina no Museu da Água de Coimbra.

Cortesia:




As inscrições nas visitas devem ser efectuadas no secretariado, a partir das 14h30 do dia 3 de dezembro até às 18h do dia 4 de dezembro.

MUSEU NACIONAL DE MACHADO DE CASTRO

O Museu Nacional de Machado de Castro abriu ao público em outubro de 1913, tendo sido elevado à categoria de Museu Nacional no ano de 1965. Depois de uma requalificação recente é possível conhecer o Criptopórtico romano de Aeminium.

O conjunto dos seus edifícios foi classificado em 1910 como Monumento Nacional. O antigo Paço Episcopal assenta sobre o Criptopórtico do fórum de Aeminium, datado do século I d.c., constituindo a mais significativa construção romana conservada em território nacional.

Os diversos edifícios foram sendo erguidos ao longo dos séculos XII-XVIII, com a função de servir como residência episcopal. Das suas várias remodelações, destacam-se os vestígios de parte do claustro românico do período "Condal" (c. 1100-1140), a sua clássica e harmoniosa "Loggia" dos finais do séc. XVI e o templo barroco de São João de Almedina, construído entre os finais do século XVII e os inícios do seguinte.

O nome do Museu foi adotado como forma de homenagear um dos maiores vultos da escultura nacional. Com efeito, Joaquim Machado de Castro (1731-1822) nasceu próximo de Coimbra e foi escultor régio durante os reinados de D. José I, D. Maria e de D. João VI.

O património artístico do Museu Nacional de Machado de Castro é formado por diversas coleções que testemunham a riqueza da Igreja e a importância do mecenato régio, às quais foram ligadas as mais significativas obras de arte e alfaias religiosas do acervo. O seu espólio foi ainda enriquecido com diversas outras aquisições, legados e doações efetuados por particulares.

O Museu foi alvo, recentemente, da requalificação e ampliação dos espaços arquitectónicos e museológicos, um projeto da autoria do arquiteto Gonçalo Byrne, que permite agora conhecer o criptopórtico, uma das mais notáveis obras de arquitetura romana em Portugal.

Fonte: www.turismodecoimbra.pt

Cortesia:



BIBLIOTECA JOANINA

A Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra - nome que hoje designa, enquanto extensão da moderna Biblioteca Geral da Universidade, a que foi, até à constituição desta, simplesmente a Casa da Livraria Universitária, como durante mais de dois séculos seria conhecida - deve o seu nome ao monarca sob cuja égide se verificou a sua edificação: D. João V, o Rei Magnânimo, como historicamente ficaria conhecido, em legítima consagração da sua extensíssima ação mecenática, em prol da cultura, da ciência e das artes e que nesta biblioteca, justamente, assentaria um dos ângulos do seu programa cultural.

Tendo, nas suas origens, a velha imposição estatutária da existência de uma biblioteca pública na Universidade, a sua construção, em pleno palácio universitário, decorreria entre 1717 e 1728 e nela, bem como na sua sumptuosa decoração, colaborariam numerosos artistas, interagindo em rara harmonia, por forma a convertê-la na mais extraordinária biblioteca universitária do mundo, precioso escrínio ornamental onde se conserva um importantíssimo acervo bibliográfico.

Com uma história longa, não isenta de vicissitudes, a Casa da Livraria alcançaria, não obstante, chegar aos nossos dias com o seu esplendor intacto, fascinando sem cessar as centenas de milhar de visitantes que anualmente aí dirigem os seus passos.

Cortesia:



MUSEU DA ÁGUA DE COIMBRA

O protocolo estabelecido entre a Sociedade CoimbraPolis e a Câmara Municipal de Coimbra permitiu recuperar, dinamizar e devolver à cidade o edifício da antiga Estação de Captação de Água. Graças a este projecto, no qual participa a empresa municipal Águas de Coimbra, é possível usufruir de um belíssimo espaço museológico - o Museu da Água de Coimbra -, que se enquadra no Parque da Cidade.

Este espaço museológico é o meio privilegiado para a Águas de Coimbra concretizar a sua acção de cidadania. É um espaço aberto, dinâmico, interativo e, acima de tudo, um espaço de criatividade. A Águas de Coimbra tem procurado intervir junto dos públicos mais jovens, no sentido de os ensinar a valorizar as questões ambientais e, em especial, o recurso água. Nesse sentido, as escolas são, naturalmente, o público privilegiado deste projecto. Mas não só. Há lugar para todos os cidadãos num espaço que tem como conceito a valorização ambiental.

Cortesia:




As inscrições nas visitas devem ser efectuadas no secretariado, a partir das 14h30 do dia 3 de dezembro até às 18h do dia 4 de dezembro.

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*(Custo de chamada para rede fixa nacional)